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- Como evitar filas no Castelo de Buda
Ficar em longas filas no Castelo de Buda pode arruinar o que deveria ser uma experiência mágica em Budapeste. Com mais de 1,4 milhão de visitantes por ano, os picos de espera ultrapassam 90 minutos – tempo perdido que poderia ser usado para explorar o Bastião dos Pescadores ou relaxar nas termas. Muitos turistas perdem exposições com horário marcado ou desistem por completo, enquanto o calor do verão e o frio do inverno transformam a espera em um desafio. A localização do castelo no topo da colina piora a situação, pois os visitantes já exaustos ainda precisam enfrentar uma subida íngreme após passar pela segurança. Esses problemas afetam principalmente famílias com crianças e idosos que não conseguem ficar em pé por muito tempo. Mesmo quem chega cedo pode ser surpreendido por congestionamentos inesperados no funicular. Sem conhecer os horários alternativos e as entradas menos movimentadas, você pode acabar desperdiçando horas preciosas de suas férias.

Por que os horários tradicionais têm as maiores multidões
A maioria dos visitantes comete dois erros de horário que os condenam a longas esperas. Primeiro, chegam entre 10h e 12h, quando os ônibus de turismo despejam milhares de passageiros ao mesmo tempo. Segundo, acham que os fins de semana são mais movimentados – na verdade, terças e quartas-feiras têm mais grupos escolares europeus. O nevoeiro matinal cria uma falsa calmaria que desaparece por volta das 11h, quando o microclima do castelo se estabiliza. Os horários dos navios de cruzeiro também impactam o movimento; quando vários navios atracam no Danúbio antes do almoço, a fila do funicular triplica. Mesmo comprando ingressos online não resolve o gargalo na segurança, onde todos os visitantes se juntam na mesma fila lenta. As áreas mais lotadas seguem padrões previsíveis: a Igreja Matias absorve a primeira onda, enquanto o Museu de História fica abarrotado duas horas depois, quando os visitantes completam o circuito.
3 entradas secretas para evitar filas
Os locais usam rotas alternativas há gerações, e o portão da Rua Tárnok é a opção mais confiável para economizar tempo. Essa entrada, perto do Portão de Viena, aceita ingressos normais e costuma ter filas de apenas 5 a 10 minutos, mesmo nos horários de pico. Quem chega cedo deve ir direto para as escadas da Praça Szentháromság – a subida é íngreme, mas você evita as multidões do funicular por 45 minutos. Para cadeirantes ou quem prefere evitar escadas, o elevador na Praça Krisztina dá acesso direto ao palácio com filas mínimas antes das 9h30. Essas rotas alternativas não são segredos, mas são mal sinalizadas e exigem passar por becos de paralelepípedos que muitos turistas ignoram. A segurança nessas entradas é mais rápida porque não lida com grandes grupos. No verão, o Portão de Viena (Bécsi kapu) costuma reabrir ao entardecer, oferecenndo vistas deslumbrantes do pôr do sol sem a correria do dia.
Melhor horário para cada atração do castelo
Um roteiro estratégico transforma sua visita em uma experiência tranquila. Comece pela Galeria Nacional Húngara às 10h – a maioria vai primeiro ao Museu de História, deixando a galeria vazia na primeira hora. Visite a Igreja Matias ao meio-dia, quando os grupos de turismo param para almoçar; o som do órgão durante os ensaios às 12h30 é magnífico. Deixe o Hospital na Rocha por último, pois seus túneis subterrâneos oferecem um alívio do calor da tarde. Os pátios do castelo ficam mais cheios entre 14h e 16h, horário ideal para almoçar em cafés menos conhecidos, como o Pierrot, na parte baixa da colina. Quem visita à noite tem vantagens: de maio a setembro, há músicos nos pátios após as 18h, quando os turistas diurnos já foram embora. Muitos não sabem que o castelo fica aberto até 23h, oferecendo vistas deslumbrantes da cidade iluminada, com muito menos gente.
Como combinar ingressos e transporte
Comprar ingressos combinados pode economizar dinheiro e tempo. O Budapest Card inclui entrada no castelo e transporte público – essencial para chegar às entradas alternativas de ônibus (linhas 16 ou 16A). Comprar o ingresso combinado castelo + funicular online parece prático, mas cria congestionamentos, pois todos com esse pacote chegam ao mesmo tempo. Em vez disso, compre ingressos separados e use o dinheiro economizado para pegar um táxi até o Portão de Viena. Estudantes e idosos devem levar documento para comprar ingressos com desconto, vendidos apenas na bilheteria da Rua Tárnok. Famílias se beneficiam do Passe Familiar, disponível nas máquinas perto da Igreja Matias, que inclui entrada rápida no Museu das Crianças. No inverno, o Várbusz (ônibus do castelo) oferece transporte aquecido da Praça Clark Ádám com acesso prioritário, evitando as filas congelantes do funicular.