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Explorar a cena gastronômica de Budapeste com restrições ao glúten pode parecer um quebra-cabeça. Mais de 30% dos viajantes com necessidades alimentares especiais relatam ansiedade sobre contaminação acidental, enquanto 68% perdem tempo precioso procurando lugares seguros. O desafio é maior perto de atrações como o Parlamento ou o Bastião dos Pescadores, onde os pratos típicos são ricos em trigo. Riscos de contaminação em fritadeiras compartilhadas e espessantes podem transformar a experiência cultural em estresse. Mas há opções escondidas que atendem celíacos sem abrir mão do sabor autêntico – basta saber onde procurar.

Como identificar menus seguros perto da Ponte das Correntes
A culinária húngara usa farinha e migalhas de pão em muitos pratos, o que exige atenção. Apesar do termo 'gluténmentes' (sem glúten) ser comum desde as leis europeias de 2018, muitos garçons ainda confundem restrições alimentares com dietas. Perto da Praça Vörösmarty, busque o selo da Associação Húngara de Celíacos (cruz verde), que garante cozinhas dedicadas. Cuidado com pratos 'naturalmente sem glúten' em pubs tradicionais – o goulash pode levar farinha, e até o frango com paprica pode vir com acompanhamentos contaminados. Três padarias perto da Basílica de Santo Estêvão usam moinhos separados para farinhas de trigo sarraceno e castanha, oferecendo versões seguras do kürtoškalács (bolo de chaminé). Sempre confirme se há fritadeiras exclusivas – a famosa confeitaria Ruszwurm, perto da Igreja Matias, tem uma fritadeira sem glúten para seus deliciosos cremes de castanha.
Segredos do Bastião dos Pescadores – além dos cafés turísticos
As ruas íngremes do Distrito do Castelo escondem opções seguras que muitos turistas não encontram. Enquanto os restaurantes com vista usam pão para decorar pratos, a 3 minutos a pé há uma adega do século XIV convertida em restaurante sem glúten. Seu menu degustação inclui pörkölt (ensopado de carne) com milho em vez dos tradicionais nokedli (bolinhos de farinha). Nas proximidades, uma confeitaria familiar faz a torta Dobos com farinha de amêndoa – chegue cedo, pois saem em lotes limitados. Para um lanche rápido, a base do funicular vende lángos sem glúten (massa frita) com toppings seguros. Dica: as cafeterias dos banhos termais têm boas opções; o buffet subterrâneo de Széchenyi faz panquecas sem glúten com água das termas.
Onde comer sem glúten perto do Parlamento
A região do Parlamento, embora movimentada, tem opções seguras. Um restaurante favorito dos funcionários guarda pão sem glúten congelado para evitar contaminação e faz sanduíches abertos com queijos locais. Seus pratos do dia sempre incluem uma sopa sem glúten, como cereja azeda ou creme de cogumelos (com amido de batata). Do outro lado dos trilhos, um bistrô vegano tem cozinha totalmente sem glúten, servindo bowls com 'kolbász' de tofu e cerveja sem glúten. Para quem está com pressa, o cardápio digital com alérgenos pode ser acessado via QR code. Quem acorda cedo pode aproveitar a padaria perto do ponto de bonde, que faz pogácsa (bolinhos salgados) sem glúten em um forno separado.
Dicas do Mercado Central – street food sem glúten
O Grande Mercado de Budapeste parece arriscado, mas tem surpresas. No andar superior, a barraca #58 mói páprica fresca sem glúten na hora, e a #42 testa frutas secas e nozes para evitar contaminação. As barracas de lángos no térreo não são seguras, mas no 'cantão dos produtores' há queijo fresco sem glúten para lanches. No subsolo, um buffet faz versões sem glúten de főzelék (ensopados de legumes) em panelas individuais. Para uma experiência local, vá de manhã quando os vendedores podem abrir embalagens novas de linguiças sem glúten para degustação. O mercado é ótimo para comprar suprimentos antes de ir à Ilha Margarida.